User:Joana Vieira Fernandes/Notebook/Joana Fernandes/2010/03/09
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Gene e mRNAA sequência do genoma humano apresentada abaixo provém do cromossoma 11 e contém o gene da beta-globina:
ACATTTGCTTCTGACACAACTGTGTTCACTAGCAACCTCAAACAGACACCATGGTGCATCTGACTCCTGA GGAGAAGTCTGCCGTTACTGCCCTGTGGGGCAAGGTGAACGTGGATGAAGTTGGTGGTGAGGCCCTGGGC AGGCTGCTGGTGGTCTACCCTTGGACCCAGAGGTTCTTTGAGTCCTTTGGGGATCTGTCCACTCCTGATG CTGTTATGGGCAACCCTAAGGTGAAGGCTCATGGCAAGAAAGTGCTCGGTGCCTTTAGTGATGGCCTGGC TCACCTGGACAACCTCAAGGGCACCTTTGCCACACTGAGTGAGCTGCACTGTGACAAGCTGCACGTGGAT CCTGAGAACTTCAGGCTCCTGGGCAACGTGCTGGTCTGTGTGCTGGCCCATCACTTTGGCAAAGAATTCA CCCCACCAGTGCAGGCTGCCTATCAGAAAGTGGTGGCTGGTGTGGCTAATGCCCTGGCCCACAAGTATCA CTAAGCTCGCTTTCTTGCTGTCCAATTTCTATTAAAGGTTCCTTTGTTCCCTAAGTCCAACTACTAAACT GGGGGATATTATGAAGGGCCTTGAGCATCTGGATTCTGCCTAATAAAAAACATTTATTTTCATTGCAAAA AAAAAAAAA
A sequência correspondente ao mRNA da beta-globina possui um alinhamento significativo com o DNA do gene da beta-globina. Contudo, na sequência correspondente ao mRNA da beta-globina já não estão presentes os intrões.
A transcrição começa no inicio da sequência indicada ACATTTGCTTCTGACACAA no gene, que corresponde a uma sequência idêntica no mRNA. A (T)ATAAA box está localizada a -30 pares de bases, e corresponde à sequência onde se dá o inicio da ligação dos factores de transcrição que vão depois recrutar a polimerase II.
Convencionou-se o sentido 5' - 3', e, para cada sequência, obteve-se 3 frames nesse sentido. Por observação, no caso do DNA, verifica-se a presença de um caos genómico, devido à presença de muitos codões stop, e pequenas sequências entre esses mesmos codões e a metionina (Met). Por esse motivo, não é possível identificar a proteína (os intrões ainda estão presentes).
I C F Stop H N C V H Stop Q P Q T D T Met V H L T P E E K S A V T A L W G K V N V D E V G G E A L G R L L V V Y P W T Q R F F E S F G D L S T P D A V Met G N P K V K A H G K K V L G A F S D G L A H L D N L K G T F A T L S E L H C D K L H V D P E N F R L L G N V L V C V L A H H F G K E F T P P V Q A A Y Q K V V A G V A N A L A H K Y H Stop A R F L A V Q F L L K V P L F P K S N Y Stop T G G Y Y E G P Stop A S G F C L I K N I Y F H C K K K K
F F F L Q Stop K Stop Met F F I R Q N P D A Q G P S Stop Y P P V Stop Stop L D L G N K G T F N R N W T A R K R A Stop Stop Y L W A R A L A T P A T T F Stop Stop A A C T G G V N S L P K Stop W A S T Q T S T L P R S L K F S G S T C S L S Q C S S L S V A K V P L R L S R Stop A R P S L K A P S T F L P Stop A F T L G L P I T A S G V D R S P K D S K N L W V Q G Stop T T S S L P R A S P P T S S T F T L P H R A V T A D F S S G V R C T Met V S V Stop G C Stop Stop T Q L C Q K Q Met
No caso das bactérias, estas não sofrem splicing, ao contrário das leveduras, que já removem alguns dos intrões. Assim, o transcrito nas bactérias é muito longo (integral), enquanto que nas leveduras já se obtém um transcrito mais pequeno.
As bactérias não conseguem processar o genoma humano, devido ao facto de este conter intrões (ausentes nas bactérias e promotores diferentes. Para se produzir uma proteína humana, e uma vez que o mRNA (onde os intrões estão ausentes) é muito instável, é necessário produzir cDNA, a partir deste mRNA com promotores característicos das bactérias, para que estas possam, então, processar essa informação. |